Para quem não conseguiu conferir exposição do trabalho do arquiteto português, Álvaro Siza Modern Redux, que o Instituto Tomie Ohtake organizou, segue um resumo daquilo que eu mais gostei.
Casa do Pego, Sintra, Portugal (2002/2007)
Foto: Fernando Guerra
Particularmente, a Casa do Pego foi o projeto que eu mais gostei, pois aqui o arquiteto usa a madeira em vez do tradicional concreto, além de desenhar a edificação de modo a acompanhar o relevo do terreno, surgindo formas inéditas.
A princípio parece que não tem janelas, mas Siza, famoso por se apropiar da luz natural, criou aberturas zenitais que levam a claridade para interior.
Adega Mayor, Campo Maior, Portugal, 2003/2006
Foto: Fernando Guerra
Aqui, o volume horizontal, caiado a branco desponta na paisagem bela e incólume da planície alentejana, marca o estilo Siza. Mais uma vez a implantação faz a diferença do projeto. Situada em terreno levemente ondulado e cultivado, a adega faz contraponto com o complexo industrial que fica no outro extremo da estrada de ligação. "A integridade da paisagem natural é reforçada e ordenada pela manutenção da atividade agrícola (plantação de sobre de vinha pelo Grupo Nabeiro)", explica o arquiteto.
Casa em Maiorca, Palma de Maiorca, Espanha (2002/2007)
Foto: Fernando Guerra
Mais um trabalho que tira partido o relevo do terreno. A casa tem vista para para o Cabo de Formentor. A forma poligonal do terreno onde se apóia, assim como estar elevada a uma altura de 22 metros determinam o projeto desta casa.
Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, Brasil (2002/2007)
Foto: Fabio Del Re
O diálogo entre as curvas e as linhas retas fazem deste projeto aberto para o rio Guaíba ímpar. Leia mais na matéria Paredes retas e superfícies onduladas na revista AU.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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