terça-feira, 27 de outubro de 2009

TRAMANDO ESPAÇOS





Derrubando o paradigma de que os espaços se solidificam através da construção, o arquiteto croata, Marko Brajovic, que mora no Brasil há alguns anos, divulga as qualidades do bambu. Foi com esse discurso que ele apresentou a sua palestra no Fórum Internacional de Arquitetura, Design e Arte, que aconeceu na Faculdade Belas Artes, na semana passada.

Através da arquitetura chamada generativa, ele desenvolve projetos em bambu, tirando partido de sua flexibilidade e possibilidade de receber as tensões sem a necessidade de estruturas de apoio. Marko busca o uso do bambu tecnológico por meio de sua laminação e de desenhos baseados em algorítimos e nas ondas sonoras, fugindo da tradicional rusticidade.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Parque modernista, uma relíquia na selva de pedras


 A exposição Ambientes Modernos marca a reabertura da primeira casa modernista de São Paulo, projetada pelo arquiteto ucraniano naturalizado brasileiro Gregori Warchavchik, em 1926 na rua Santa Cruz, transformada pela prefeitura no Parque Modernista.

Além de sua arquitetura limpa em linhas retas com platibandas escondendo o telhado e aberturas estratégicas distribuindo luz pela casa, o grande destaque do parque é o bosque de 12 mil m2, com espécies da mata atlântica, projetado pela sua esposa Mina Klabyn.

A casa resguarda as alterações sofridas ao longo dos mais de 40 anos em que ali viveu a família Warchavchik. Nos anos 80, por pouco a propriedade não se transforma em um condomínio de luxo, sendo protegida em seguida.

Depois de tombada em 1984, o imóvel cai no abandono. Em 1994, a casa é comprada pelo Estado, e em 2004, passa para as mãos do município, responsável pela restauração e recuperação que vem sendo executada desde então.